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Pessoalmente, não tenho que partilhar pruridos. Sou um cidadão da República, cuja liberdade de expressão exerço no mais rigoroso respeito pelos meus deveres, não esbanjo liberdade.
Sinto-me obrigado ao direito e ao dever de dizer e escrever sem pruridos que o ex Presidente da República Aníbal Cavaco Sila é um escroque. São escroques políticos todos aqueles que assistiram ao lançamento do livro e não tiveram o pudor de se precaverem e de se deixarem inquinar. Todos aqueles que não tiveram a coragem de dizer sem pruridos: ''O senhor é um escroque!''.
É sem dúvida a mais crassa exibição de uma dada forma de estar na política, esta manhosa e bacoca forma de estar na política que caracteiza desde há quarenta anos a direita salazarista covardemente encapotada por trás da ''social democracia''.
Pessoalmente sinto-me tão indignado quanto envergonhado de ser português e não me conformo com o ter na galeria de fotografias dos ''meus'' presidentes Aníbal Cavaco Silva.
Aníbal Cavaco Silva rejubilou durante cerca de dez anos porque era o presidente de todos os portugueses. Temo que sim, que represente uma dada maneira de ser português e escroque.
É tão português quanto António Domingues. Cavaco Silva revela o teor das suas reuniões com o seu Primeiro Ministro. António Domingues revela o teor das suas mensagens privadas com o Ministro das Finanças que tenta persuadir a aceitar condições vorazes e fora da lei para aceitar o exercício do ''serviço público''.
É preciso cuidado com os portugueses, ter muito tento na língua. Quando fores à taberna leva um gravador no bolso do casaco, para memória futura.
A partir de agora um primeiro ministro que reúna com o presidente da República deve exigir a presença da comunicação social e a transissão em directo.
São uns escroques!


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