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De acordo com notícia do ‘’Diário de Notícias’’, órgão de comunicação da situação, a PARVALOREM apresentou agora queixa crime contra a administração da Caixa Geral de Depósitos que administrou o BPN após a nacionalização.

Em causa estarão créditos concedidos pela então administração do banco nacionalizado a oitenta empresas, no valor de quinhentos e vinte e seis milhões de Euros, mediante garantias de cerca de oitenta e um milhões de Euros.


Sem dúvida insólito é o facto de o ‘’Diário de Notícias’ não apresentar sequer uma sugestão para a identificação das empresas às quais foi concedido o crédito, de que forma se distribuiu o crédito entre elas e de que forma se distribuíram as garantias.

 

Assim apresentada a notícia, a ideia que fica a quem tenha acompanhado o episódio com um mínimo de serenidade e seriedade é a de que as oitenta empresas beneficiadas seriam empresas do grupo SLN, ou empresas afins e que a garantia era apresentada em nome de todos os candidatos a créditos. O caso, assim descrito pelo ‘’Diário de Notícias’’ apresenta-se, no mínimo, insólito.


Para mais, não se dá uma explicação para que a queixa seja apresentada agora, numa altura em que pendem sobre a PARVALOREM todas as suspeitas.

Uma vez mais, a coligação PSD/CDS pretende fazer remonta a raiz de todas as obscenidades ao período de Sócrates.


Importa talvez colocar uma questão. A queixa apresentada pela PARVALOREM ao Ministério Público é extensiva às empresas que beneficiaram do crédito? O crédito tinha que objectivo? Adquirir capital social do BPN, como se tornou modo de vida entre as instituições financeiras?


Parecendo revelar muito, o ‘’Diário de Notícias’’ não revela nada e tudo esconde sob a capa do sencionalismo.

 

 Mas, sem dúvida, transmite um dado falso. Que se saiba, Miguel Cadilhe nunca denunciou crimes financeiros no BPN.

 

Vamos, em breve, desenvolver o conteúdo e intenção deste inesperado número de circo.



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