Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]



Bem, para adivinhar o que queremos concluir, basta que tenhamos perdido meia dezena de dias em errância pelos campos, sobretudo junto dos leitos de rios, em companhia de alguém ingênuo e imaginativo, como uma criança.

Que grande escultor é a natureza! O ror de gente verdadeira que podemos encontrar numa cascalheira. E de bichos?

Eu guardo entre os meus trastes um calhau rolado em anfibolite em que a natureza representou o Napoleão, outro em granito em que representou o J. F. Kennedy, outro em quartzito em que representou o Fernando Pessoa com óculos, bigode e chapelão, outros ainda que nem digo, não vá amofinar-se alguém.

E é assim, quando uma rocha resiste mais ao cinzel, ou apresenta linhas de fractura tão sensíveis que o cinzel não pode prever, basta procurar o que a natureza já produziu no seu incansável e aleatório labor e dar uma pequena ajuda.

 

 

   

                                                                             

 

 

 

 

   

 

 

 

 

Autoria e outros dados (tags, etc)



MCN

foto do autor


Escreva-nos

oficinadalingua@gmail.com

Pesquisar

  Pesquisar no Blog