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O lado do Caso BPN que poucos conhecem nos seus trâmites mais profundos, obscurecidos pelos interesses das partes envolvidas. O relevo dado a duas colecções de arte entretanto sem paradeiro, fazendo crer que são motivo de todo o descalabro do caso BPN
Por mais que façam agora, o procurador da República Jorge Rosário Teixeira, o juiz de instrução criminal Carlos Alexandre e todos os que com eles se conjuraram, sindicatos de juizes e magistrados, PGR, desembargadores, não conseguirão demarcar a sua imagem da imagem do Correio da Manhã.
Os senhores magistrados sabiam bem, para mais, que o Correio da Manhã é a voz dos seus patrões e de um programa minucioso que tomou como refém a consciência dos portugueses para dar cobertura a todas as mais obscenas manobras nos bastidores da política, partilhado pelas sedes de corrupção que os magistrados alegam combater. Quem são e eram os accionistas e administradores da COFINA?
Os senhores magistrados levaram ao extremo o seu programa de, pela voz do Correio da Manhã. manietar o direito e reduzirem à chacota a defesa legítima de um cidadão que, pesem todavia os argumentos políticos que nos afastam dele, era objecto de suspeitas pelos vistos infundadas. O Correio da Manhã deu cobertura à leviandade de dois magistrados que anteciparam o julgamento de um cidadão contra quem não tinham nada de sustentável.
Mesmo que em Setembro irrompam mais umas matérias plantadas durante cerca de dois anos de investigação, os senhores magistrados e o Correio da Manhã terão que explicar o que, com todo o rigor, dava suporte às medidas de coação preventiva em 2014.
O facto é que José Sócrates foi inibido através de manhas processuais e de alardes mediáticos de exercer serenamente a sua defesa.
Da mesma forma que tentaram inibir Cristiano Ronaldo de conduzir a selecção portuguesa de futebol a um resultado satisfatório compatível com a mesquinhez dos portugueses.
É óbvio que não há qualquer direito ou dever de informar nem qualquer liberdade de imprensa que possa sustentar que um repórter de um jornal que devassa a vida privada do jogador vá, contra tudo o que estava convencionado relativamente ao acesso dos jornalistas aos jogadores, querer abordar Cristiano Ronaldo durante um passeio matinal que tinha o propósito explícito e difundido de proporcionar a concentração antes do jogo. O objectivo do Correio da Manhã foi obviamente afectar as condições subjectivas de prestação do jogador, que era para mais, como se confirmou, a sede das expectativas de sucesso.
Força, Cristiano!
(Fto Revista Sábado)