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Instado por um leitor que alega que muitos dos seus amigos tiveram alguma dificuldade em captar o sentido que aqui temos exposto, vou tentar sumariar agora as questões essenciais em que temos insistido.

 

Primeiro que tudo, o motivo que me incentivou a expor de uma forma sequente aquilo que tenho sempre dito acerca do assunto BPN e a suspender o silêncio sobre algumas questões particulares, foi pessoal. Embora, em si, seja ilustrativo da farsa quue nos têm vendido acerca do BPN.

Tratava-se da ‘’colecção egípcia’’, que não podemos dissociar da colecção de pinturas de Miro, ambas alegadas por Miguel Cadilhe, em 2008, como ‘’tóxicos’’ do banco.


No essencial, demonstrámos que, com a cumplicidade dos arqueólogos, cujas razões ainda se apurarão, a ‘’colecção egípcia’’ não é egípcia, não constituía ‘’tóxico’’ algum, nem ninguém, até ao momento, alegou com fundamento que não seja autêntica.


O que podemos concluir é que, com o pretexto de que seria ‘’extravagante’’, ´´egípcia’’ e falsa, se lhe perdeu, até prova em contrário, o paradeiro.


Da mesma forma, parece ter-se perdido o paradeiro à colecção de obras de Miro, uma vez que o Estado insiste em não a divulgar, insistindo todavia em divulgar supostas transacções, em carrossel, entre os parceiros da PARVALOREM.


O tema das colecções de ‘’arte egípcia’’ e de obras de Miró não foram senão o primeiro pacote de fogo de artifício ilusionista que atiraram aos portugueses para não entenderem a verdadeira natureza e dimensão do problema.

De igual modo, foram fogo de artifício os sucessivos processos judiciais até agora desencadeados, envolvendo pressupostas fraudes de alguns milhões de Euros.


Porque o que vai correndo, por detrás de toda a farsa que vão representando para os portugueses, é o imparável crescimento do buraco financeiro, que, sadicamente, é sempre nomeado como o activo do BPN, como se fosse uma reserva de riqueza. Para o efeito, o Estado criou algumas empresas públicas, entre as quais se destaca a PARVALOREM, que vão administrando o activo, mas, na realidade, parece que assumem créditos e se endividam no mercado, dando como garantia um activo ilusório, no essencial constituído por dívidas por cobrar da SLN ao BPN.


Pelo que continua por explicar a razão por que o Estado nacionalizou o BPN e deixou incólume a SLN.


Episódios como os das acções adquiridas por Cavaco Silva e Rui Machete, politicamente muito apelativas e sugestivas, fazem parte também do pacote programado para absorver a indignação e a ira dos portugueses. Que, de acordo com o que ciclicamente sugerem e sussurram, podem estar devedores, não se sabe a quem, de cerca de nove mil milhões de Euros em 2015, ou 2016.


Pelo que de novo há que exigir explicações para o Estado Português, em 2008, ter nacionalizado uma dívida traiçoeira com o pretexto de que nacionalizava um banco.


Se a questão não fica assim claramente sumariada, para já, peço que me coloquem mais questões, mesmo detalhadas.


Uma nota especial para o facto de ter sido ontem anunciado que, por pressão de Mira Amaral, com um pagamento recente, o Estado Português ter já pago ao BIC cerca de quarenta milhões de Euros. Afinal os portugueses venderam o BPN ou adoptaram um filho?


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12 comentários

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De tron a 04.10.2013 às 03:47

Numa opinião talvez demasiadamente sucinta, para mim o caso BPN é uma D. Branca dos maçons e dos ex-chefes do PSD, com meia dúzia de excepções
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De MCN a 04.10.2013 às 15:18

Caro TRON.

 

É mais do que óbvio que o caso BPN não é, de todo, um novo caso Dona Branca. É o que tenho tentado expor.

Essa escala que atribuem ao caso BPN, de um novo caso Dona Branca, é o tóxico que têm servido aos portugueses.

O caso BPN é o caso da utilização abusiva do Estado e do seu aparelho para constituir a fonte de enriquecimento de uma oligarquia que já não olha a meios. O Estado que nacionalizou o BPN para manipular no mercado um processo de endividamento que assumem, uma vez nacionalizado o banco, como uma dívida pública e soberana.

Circunscrever a culpa a meia dúzia de maçons ou de ex dirigentes do PSD é tentar mascarar o envolvimento do aparelho de Estado, em continuidade, desde 2008 até ao presente.

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De tron a 05.10.2013 às 00:04

sim é esta a imagem que estão a passar, nas sim há gente de outras áreas sem serem maçons e psd's
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De Jorge Mateus a 04.10.2013 às 10:50

Gostava de perceber, perante tudo o que apresenta, porque recusou o juiz o Manuel de CastroNunes como testemunha? quemfoi o juiz?
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De Manuel de Castro Nunes a 04.10.2013 às 11:53

Caro Jorge Mateus.<br />A questão que me coloca é aquela que coloco a mim próprio todos os dias.<br />Essa e a de não saber também porque razão não conheço, de todo, o parecer que dois ou três arqueólogos emitiram sobre a matéria, tendo sido eu o autor dos pareceres que acompanhavam a colecção, sendo pois a mim que queriam rebater e sendo a mim que competiria alegar relativamente ao parecer emitido pelos meus colegas.<br />Noto, todavia, que, em minha opinião, os arqueólogos administraram esta questão com sabedoria velhaca, transmitindo, nomeadamente aos ''media'' a opinião de que o Manuel de Castro Nunes não era arqueólogo, era historiador.
A bem dizer, o juiz alegará, com alguma legitimidade, essa razão para, pura e simplesmente, me afastar do processo.
Resta-me acrescentar ainda que continuo convicto de que os meus colegas (tenho, com franqueza, hoje uma certa renitência a me aceitar como colega deles) não viram sequer a colecção senão através das fotos publicadas na imprensa, que eram as que constavam dos meus pareceres. Até prova em contrário, considero que a colecção não tem paradeiro. E isso seria o mais grave.
Um Abraço.
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De MCN a 04.10.2013 às 15:30

O juiz, pelo que estou informado, é o Carlos Alexandre, em todas as fases do processo, investigação, instrução e julgamento, o que penso ser também insólito. Penso, de resto, que é comum a todos os processos no âmbito BPN.
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De jm a 05.10.2013 às 03:20

Caro MCN, parece-me óbvio que o facto de só ter sido nacionalizado o "lixo" do grupo foi uma questão de falta de coragem - e isso foi falado logo aquando da nacionalização - foi conveniente para muita gente que só passasse para o estado aquilo que não prestava. Quanto aos negócios das acções, que evidentemente não têm dimensão face ao tamanho do buraco, são quanto a mim bons exemplos do que originou o problema, e penso que é isso que está aqui a tentar dissecar com a colecção egípcia. E penso que ninguém que esteja minimamente interessado pelo caso acha que foram as acções do Cavaco ou do Machete que causaram o buraco, mas penso que são um exemplo ilustrativo e que não deve ser deixado passar em claro, e nem levanto a questão legal acerca disto, penso que a componente ética devia ser suficiente para depois de serem conhecidos os casos os senhores serem afastados de alguma forma. Mas estes foram os dois casos que se conheceram, penso que qualquer pessoa com dois dedos de testa percebe que uma parte se calhar não tão desprezável do buraco foi usada para adubar o "laranjal", e estou completamente à vontade para dizer isto condiderando-me manifestamente apartidário. E acabei desviando-me do meu propósito com este comentário, mas queria só que atentasse que ao dizer que estes episódios das acções foram como manobras de diversão, corre o risco de passar a ideia que pretende branquear os acontecimentos, o que não me parece de todo o seu objectivo. Agora a questão que me continua a escapar aqui é qual é, na sua opinião, o rumo do dinheiro no pós-nacionalização, porque a ideia que eu tinha era que o objectivo da PARVALOREM era gerir justamente a carteira de tóxicos que tinha ficado do lado do estado após a nacionalização, e como tal, à partida as perdas potenciais já lá estavam.

Espero que não interprete mal o meu comentário, não estou de qualquer forma a criticar mas sim a expor a minha opinião nutrindo o maior respeito pelo seu projecto.


Cumprimentos
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De MCN a 05.10.2013 às 05:52

Caro JM li o seu comentário, que achei inteligente e interessante já bastante tarde.
Pelo que lhe vou responder, sem falta, mais logo.
Os meus cumprimentos também.
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De MCN a 05.10.2013 às 14:12

Caro JM.

Vou então tentar expor sucintamente, o mais que possa, a minha opinião em relação às questões que coloca. Perdoar-me-á se recorrer a exemplos que talvez julgue primários, mas vou tentar também aproveitar o seu comentário para clarificar algumas questões mais básicas.

Ainda bem que a primeira questão que coloca é a do ‘’lixo’’ versus préstimo. Toda a ambiguidade que advém da forma como nos expuseram sempre o assunto, logo desde que Miguel Cadilhe assumiu a Presidência da Administração do BPN, se estrutura em consequência dessa ilusão, de que se estava a tentar separar o ‘’lixo’’ do que tinha préstimo.

A maioria das pessoas está convencida de que um banco é uma entidade que tem muito dinheiro e que ganha dinheiro emprestando-nos o seu dinheiro. Por isso não entendem a razão porque, quando o estado tem dinheiro, por exemplo quando o estado português subscreveu o acordo com a troika ao abrigo do qual ia receber um financiamento de setenta e cinco mil milhões de Euros com juros excepcionais, os bancos aparecessem, logo no instante da partilha da primeira fracção recebida, a exigirem a sua imediata recapitalização.

O que é de facto a recapitalização de um banco? Na realidade, é uma história para adormecer meninos. É uma forma de os bancos nomearem, mantendo o fraque e os colarinhos altos, um procedimento que é apenas o seu modo de vida ou ‘’modus operandi’’ e não um recurso excepcional. Porque os bancos não têm capital, propriamente, ou só precisam de ter o capital que responda às necessidades mínimas que, no mercado financeiro, garantam ‘’o bom nome na praça’’.

Qualquer empresa tem que poder apresentar um volume de capital social mínimo que corresponda, numa proporção tacitamente estabelecida pelos parceiros financeiros, ao volume de negócios que pretende realizar. Todos sabemos que é uma percentagem muito baixa.

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De MCN a 05.10.2013 às 14:13

O objecto social de um banco é vender dinheiro. Vender créditos, cobrando juros. Como qualquer entidade comercial, o banco, para vender dinheiro, tem que o comprar, como um vendedor de camisas tem que comprar as camisas que tem que vender. Perdoe-me o exemplo.

Quando sabemos que o estado português mobilizou uma percentagem significativa do financiamento concedido pela troika, a juros baixos de excepção, para a ‘’recapitalização’’ dos bancos, isso significa que vendeu aos bancos seleccionados para a ‘’recapitalização’’ dinheiro a custos excepcionais, num procedimento de privilégio que, para lá do mais, violaria regras elementares de concorrência equitativa.

É muito importante, para me confrontar com o seu comentário, colocar à partida assim a questão.

Vou mais à frente abordar com detalhe a questão de ética que muito bem levanta.

Mas partamos ainda de outro pressuposto. É sabido que as primeiras chamadas de atenção da supervisão ao BPN, ainda durante a administração de Oliveira e Costa, tinham como motivo estruturante a clarificação do papel das empresas do grupo SLN. O Banco de Portugal queria saber, com clareza, onde terminava o banco e se iniciava o grupo empresarial propriamente dito, ou cada ramo empresarial da SLN, a bem dizer.

O que estava em causa era que, para lá de outras implicações que impediam os procedimentos técnicos da supervisão, a relação entre o BPN e as restantes e cada uma das empresas da SLN era espécie de ‘’associação de malfeitores’’, porque colocava, mesmo do campo da concorrência, as restantes empresas da SLN em situação de privilégio, porque as dispensava de irem ao mercado capitalizarem-se, tinham um banco que o podia fazer em condições de excepção, que são as condições de que usufruem os bancos. O BPN, por sua vez, usufruía também de condições de excepção, pois tinha assegurado um comprador, concentrado, que lhe garantia o mercado para o dinheiro que comprava.

Ora, acresce ainda a este panorama o facto de se constatar que as empresas da SLN gozavam, através de uma rede de tráfico de influências e de corrupção, de uma capacidade de monopolizar as adjudicações dos grandes empreendimentos do estado, roubando, sucessivamente, algumas posições monopolistas que eram quase da exclusividade da CGD e do BCP.

Esta questão envolvia, como bem diz, graves violações do normativo que rege a sã e equitativa concorrência entre as instituições financeiras, mas sobretudo os princípios elementares da ética, embora as questões da ética que invoca não se confinem a isto.

Vamos partir então deste esboço sintético da raiz do problema para clarificar em que consistia de facto o ‘’lixo’’ e o préstimo entre os ‘’activos’’ do BPN.

Vai-me perdoar ter que fraccionar a minha resposta em três ou quatro intervenções. Mas, se não o fizer, não consigo responder-lhe satisfatoriamente. A própria dimensão da ‘’caixa de comentários’’ obriga-me a fraccionar.

Volto então mais logo para prosseguir. E agradeço-lhe sinceramente o seu comentário, que me obrigou a fazer este itinerário e colocar as ideias em ordem.

 

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De MCN a 05.10.2013 às 16:08

Um dos aspectos mais curiosos da primeiras declarações de Miguel Cadilhe quando assume a Presidência da Administração do BPN é o facto de se referir a ‘’lixo tóxico’’ citando explicitamente três dos ‘’activos’’ que pareciam a origem, ou uma das origens, da insolvência do banco.

Tudo leva a crer que, ao enveredar por esse caminho, Miguel Cadilhe tinha um plano astuto.

O que é ‘’lixo tóxico’’?

Hoje em dia penso que as pessoas mais atentas já entenderam que Miguel Cadilhe estava a contemporizar. Eu confesso que, na altura, fiquei desorientado, tentando descodificar a mensagem que Cadilhe estava a emitir.

Cadilhe propunha-se resolver a ‘’toxicidade’’ de uns investimentos alegadamente do BPN através da venda, com mais valia, dos próprios. Para o efeito, as suas declarações eram suportadas por uma avaliação da Christie’s para dois deles, a ‘’colecção egípcia’’ e a colecção de obras de Miro.

Era insólito. Seriam todos os activos do BPN? Os activos do BPN circunscreviam-se a três investimentos ‘’tóxicos’’, uma colecção egípcia, uma colecção de pinturas de Miro e uma emissão comemorativa de moeda? Se assim fosse, seria muito grave.

Eu sabia que o BPN não poderia vender assim, numa operação de emergência, nem a ‘’colecção egípcia’’ nem as obras de Miró. Estava estupefacto.

A ‘’colecção egípcia’’, fosse falsa ou autêntica, não podia ser expedida para fora das fronteiras nacionais. Para isso necessitaria de uma licença das entidades tutelares do património cultural e artístico. As obras de Miro também. De resto, o grande problema que continua a subsistir relativamente às obras de Miró é o de saber se elas estão legitimamente em Portugal e se o estado espanhol tinha conhecimento e autorizara a sua expedição para Portugal, a título precário como penhor de um crédito, a título alegadamente definitivo após a execução.

Ora, bastava que alguém pudesse fazer este raciocínio para que a história de Miguel Cadilhe ruísse pelos pés.

Mas, mais relevante do que isto era o facto insólito de Miguel Cadilhe querer resolver a ‘’toxicidade’’ de uns activos vendendo-os. Não fazia sentido. O que faria sentido seria que Miguel Cadilhe quisesse servir-se da consistência de outros activos para anular a ‘’toxicidade’’ daqueles.

O que se poderia deduzir então? Que todos os activos do BPN eram ‘’tóxicos’’, excepto aqueles que Cadilhe alegava como tal. Porque estes tinham um suporte material palpável.

Mas como Cadilhe não pretendia vendê-los, tentava apenas contemporizar, não se apercebeu de que alguém estava a ponderar no assunto e a rir-se com desdém, porque sabia que Cadilhe não podia vender nem a ‘’colecção egípcia’’ nem as obras de Miro. Uma das razões em que eu fundamento a alegação de que tudo o que o estado português divulga acerca das actividades da PARVALOREM é o saber que ainda não existe um acordo, publicamente divulgado, acerca da legitimidade da presença física das obras de Miró em Portugal, uma vez que provêm de Espanha e necessitariam de uma licença de expedição emitida pelo estado espanhol.

E a verdade é que o investimento do BPN nesses dois activos, nomeadamente a ‘’colecção egípcia’’, não pressupunha a sua venda. A única razão porque poderiam ser ‘’tóxicos’’ era essa, eram inertes porque não poderiam circular livremente no mercado. E esse era um pressuposto.

Porque razão, após a nacionalização, quer no período da Caixa Geral de Depósitos quer no das ‘’sociedades veículo’’, o estado português teve que manter essa ficção, de que entre os ´´tóxicos’’ a transaccionar estariam uma colecção de obras de Miro e uma ‘’colecção egípcia’’?

Porque, na realidade, todos os outros activos eram tóxicos. Eram operações financeiras de perfil obscuro. Créditos do BPN à SLN e a outros parceiros restritos do círculo de um e de outra.

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De MCN a 05.10.2013 às 16:38

Vamos enveredar por um atalho.

Porque razão o estado não se pôde solidarizar com a contemporização de que Miguel Cadilhe fizera a chave do seu programa de saneamento do BPN?

Espero que o JM já tenha lido a última nota que aqui deixámos acerca do SIRESP.

A razão foi essa. Porque estavam em causa programas milionários comparticipados pelo estado e pelo BPN, adjudicados à SLN, que exigiam imediata resposta. O SIRESP e outros ainda mal conhecidos. E esses programas envolviam tráficos de poderosas influências não apenas dentro do partido residente na SLN, o PSD, mas também do PS.

Não tenhamos dúvida. O caso BPN foi uma conspiração de regime.

A própria SLN necessitava de uma operação de transferência da paternidade financeira do BPN para uma instituição mais sólida, de preferência envolvendo estado como fonte de financiamento, dados os valores que passavam a estar em causa.

E essa foi a razão por que a queda de Oliveira e Costa começara na transição de 2005 para 2006, com o apertar do cerco da Operação Furacão e a colocação de Oliveira e Costa sob a vigilância apertada da SLN, retirando Luís Caprichoso da sua proximidade e encostando-lhe Francisco Sanches.

E agora deixe-me dizer-lhe uma coisa, por graça e pelo sério.

É possível que não possa concluir esta resposta. Estão a bater-me à porta.

Se não for nada de grave, cá estarei mais logo.

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