Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
O lado do Caso BPN que poucos conhecem nos seus trâmites mais profundos, obscurecidos pelos interesses das partes envolvidas. O relevo dado a duas colecções de arte entretanto sem paradeiro, fazendo crer que são motivo de todo o descalabro do caso BPN
Enquanto o Parlamento descarrega sua ira sobre Rui Machete, tirando partido político de mais um caso de corrupção de bairro, ou de junta de freguesia, que será a escala e dimensão do episódio das acções do Ministro dos Negócios Estrangeiros, o Ministério da Administração Interna constitui-se parceiro da SLN/SIRESP SA, talvez um dos negócios milionários de grandes proporções em que se envolveu o grupo.
Pouco se sabe acerca do desenvolvimento do negócio, após a coligação ter assumido a propriedade dos activos do BPN pela PARVALOREM.
Deixamos aqui a seguinte ligação, para que o leitor se familiarize com o assunto, para prosseguirmos a nossa análise da questão. A informação constante da ligação seguinte é bastante detalhada e rigorosa.
O processo SIRESP é um caso bem explícito do envolvimento em rede de todos os intervenientes no perfil do regime, governos e oposições, em vários momentos do processo.
O SIRESP constitui, na contabilidade da PARVALOREM, o quê? Um activo, uma dívida? Um activo de quem? Uma dívida de quem?
Qual o montante dos financiamento ao SIRESP avançados, até à sua nacionalização, pelo BPN? Porque razão o Estado não nacionalizou, nem nacionaliza o SIRESP?
No momento em que o SIRESP era adjudicado à SLN, estava o BPN na posse da ‘’colecção egípcia’’ como penhor de um empréstimo concedido ao vendedor, que era a ‘’engenharia financeira’’ congeminada por Oliveira e Costa, para manter a posição contratual de promessa de compra.
Aguardaria pelos primeiros financiamentos do SIRESP para concluir o pagamento?
Vamos analisar a questão nos seus sucessivos desenvolvimentos, entre 2005 e a actualidade.
Continua.