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O lado do Caso BPN que poucos conhecem nos seus trâmites mais profundos, obscurecidos pelos interesses das partes envolvidas. O relevo dado a duas colecções de arte entretanto sem paradeiro, fazendo crer que são motivo de todo o descalabro do caso BPN
O super juiz Carlos Alexandre saiu do anonimato para conceder uma entrevista à SIC, uma semana antes de esgotado o prazo concedido pelo Ministério Público para o super procurador Rosário Teixeira acusar José Sócrates e restantes arguidos da Operação Marquês.
Ouvida atentamente a entrevista concedida pelo super juiz nada mais ficámos a saber do que o que o que já sabíamos. Perdoem-me a reincidência nos ‘’que’’.
Em várias peças laudatórias divulgadas pela comunicação social durante cerca de três anos já fora divulgado o perfil que o super juiz traçou agora na entrevista. Tudo. As procissões, as ameaças, a caixa dos segredos, tudo.
Tudo leva pois a crer que fora já o super juiz quem redigira as peças laudatórias com que a comunicação social foi municiando a manjedoura.
A única novidade foi que, na opinião pessoal expressa do super juiz, a sua superioridade é acidental.
Mas isso não impede o super juiz de ameaçar a República. ‘’Sou perigoso pelo que sei. Quanto ao resto sou baixito e gordito.’’
Se a sociedade portuguesa fosse uma sociedade culta o juiz Carlos Alexandre seria de imediato objecto de uma investigação.
Ele confessou em directo que tem que fazer uns ganchos no TIC porque as intervenções políticas de José Sócrates enquanto primeiro ministro o reduziram á indignidade da pobreza.
Esta entrevista foi propaganda política, nada mais.