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Regimes de obscenidade e de concupiscência.

 

Em 2007, a GESLUSA, empresa do grupo SLN, hoje GALILEI, adquiriu por cinco milhões de Euros um par de cuecas a Oliveira e Costa.
Até ao encerramento da edição, não conseguimos ainda apurar porque razão a GESLUSA, após a instabilidade patrimonial que rodeou a nacionalização do BPN em 2008, abandonou as cuecas na sede do BPN, na Avenida António Augusto de Aguiar, nº 132. Sem outra justificação, admitimos que a GESLUSA não tivesse pago as cuecas a Oliveira e Costa e, por essa razão, permaneciam à guarda da PARVALOREM, seu fiel depositário, no lugar onde ficaram abandonadas.
Entretanto, a antiga sede do BPN foi ocupada coercivamente pelo BIC, que deixou a PARVALOREM encurralada no 4º andar, com serventia de elevador.
A ocupação coerciva foi tão avassaladora e intrusiva que todos os ‘’recursos materiais’’ da PARVALOREM, nomeadamente os acondicionados nas caves, passaram à posse e uso do BIC, seu fiel depositário.
Para lá das cuecas, é possível que o BIC seja também fiel depositário dos famigerados mirós, de uma também famigerada colecção de arte, das moedas do EURO, das canetas, lápis e borrachas do banqueiro e de outros bens de uso e higiene pessoal.
Há dias, temendo que o novo regime de administração judicial da GALILEI arraste uma nova contenda acerca do uso e posse dos bens comuns entre a PARVALOREM e a GALILEI, o Director do Departamento de Recursos Materiais do BIC requereu ao Tribunal de Sintra que o suspenda como fiel depositário das cuecas de Oliveira e Costa, devolvendo-as ao proprietário. Ou que lhe pague o aluguer das instalações e o respectivo seguro, temendo pela sua segurança.
Dão-se alvíssaras a quem assinale o paradeiro do proprietário das cuecas de Oliveira e Costa.
As cuecas encontram-se à guarda do BIC, seu fiel depositário.




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