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Chegou pois o momento de encerrar o capítulo Miró.

As oitenta e cinco pinturas de Joan Miró que alegadamente pertencem desde 2008 ao BPN/PARVALOREM encontram-se agora a recato de novo num cofre da Caixa Geral de Depósitos, aonde permanecerão até Junho, regressando então a Londres, de onde regressaram também.

 

A PARVALOREM emitirá em breve mais mil milhões de Euros em obrigações a subscrever pela Caixa Geral de Depósitos com a garantia do Estado Português.

 

A PARVALOREM continuará a vender os activos e passivos do BPN e a comprar as garantias que não consegue executar, para vender com menos valias.

 

A ‘colecção egípcia’’ de Oliveira e Costa desapareceu de vez em qualquer lado e muito bem, era um quebra cabeças para toda a gente. Desapareceu como falsa e assim ficará na memória.

 

A GALILEI perdeu também o paradeiro das ‘’offshore’’ da SLN e encerra a contabilidade rumo a uma nova era de prosperidade.

 

O assunto BPN está em ponto de rebuçado para continuar a alimentar o imaginário colectivo dos portugueses, que dele apenas fixaram uns episódios mesquinhos de especulações com acções envolvendo alguns políticos seleccionados para bodes expiatórios.

 

Um dia, quando se falar de novo numa tal ‘’colecção egípcia’’ que levou sumiço, já nenhum arqueólogo se recordará dela e o Correio da Manhã terá que de novo publicar as imagens em primeira mão. Mas só restarão as imagens.

 

A colecção Miró continuará a alimentar discussões mesquinhas entre botas de elástico e vanguardistas acerca do bom gosto.

 

É só o pretexto para que se reflicta sobre se era ou não muito importante conservar em Portugal oitenta e cinco obras de Miró.

 

De seguida falaremos sobre tesouros.

 

Relacionados:

. A "colecção egípcia do BPN" - Algo que eu prefria não ter escrito.

. O que eu preferia não ter escrito II - Tesourinho tesourão, vem aqui à minha mão


 

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