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O lado do Caso BPN que poucos conhecem nos seus trâmites mais profundos, obscurecidos pelos interesses das partes envolvidas. O relevo dado a duas colecções de arte entretanto sem paradeiro, fazendo crer que são motivo de todo o descalabro do caso BPN
Em síntese, no que respeita à questão Miró, o que há que registar é que o que distingue o PS do PSD é que perfilham o mesmo modelo e paradigma relativamente à administração da ‘’coisa pública’’.
Para o PS, bem representado por Teixeira dos Santos e Gabriela Canavilhas, a questão Miró era assunto da jurisdição soberana da Administração do BPN nacionalizado. Nunca foram chamados a pronunciar-se sobre a colecção Miró.
Para o PSD, bem representado por Passos Coelho, Cavaco Silva e Barreto Xavier, a questão Miró é da jurisdição da Administração de PARVALOREM/GALILEI, uma vez que o BPN já foi vendido.
A distinção reside no que distingue a Administração do BPN nacionalizado da Administração de PARVALOREM/GALILEI. E no facto de Barreto Xavier ter incomensuravelmente mais poder com Secretário de Estado do que Gabriela Canavilhas como Ministra. Mas isso diz restritamente respeito à partilha interna de poderes e autonomias no interior do PS e no interior do PSD.
E digam agora que o BPN foi alguma vez nacionalizado. O que foi nacionalizado foram os défices.
Esta é a síntese da nossa publicação de amanhã.