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O lado do Caso BPN que poucos conhecem nos seus trâmites mais profundos, obscurecidos pelos interesses das partes envolvidas. O relevo dado a duas colecções de arte entretanto sem paradeiro, fazendo crer que são motivo de todo o descalabro do caso BPN
O leilão foi cancelado.
Surpreendidos?
Não! Tudo como sempre esperámos.
A Christie’s anuncia, duas horas antes do seu início, a suspensão do leilão das oitenta e cinco obras de Joan Miró que constituem a tenebrosa colecção BPN.
Assistimos, durante um mês, à montagem do circo e sempre previmos este desfecho.
Sugerimos que as imagens que nos iam chegando e que a Christie’s divulgava só agravavam as suspeitas de que a colecção não estava em Londres, ou nunca fora aí exposta.
Alega a Christie’s que cancela o leilão por causa do diferendo que envolveu, judicialmente, o governo e a oposição.
Nós reiteramos a nossa convicção de que a Christie’s estava no conhecimento de todos os factores impeditivos. E foi cúmplice na montagem de um espectáculo cujo único propósito é obstruir o acesso dos portugueses à verdade.
Para já, não faremos mais comentários.