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Se amanhã, dia 4 de Fevereiro de 2014, houver em Londres, nas instalações da Christie’s, um leilão de obras de Miró que foram para o efeito de Lisboa para Londres em Dezembro de 2013, nós não temos culpa.

Face à caótica sucessão de informação contraditória, ainda hoje duvidamos de que o leilão se venha a realizar.

 

Observe com atenção as próximas imagens.

 

O Jornal Público publicou hoje algumas fotos da exposição que terá decorrido na sede da Christie’s em Londres, entre 20 e 27 de Janeiro, das obras que serão apresentadas em leilão amanhã e depois de amanhã, 4 e 5 de Fevereiro.

 

 

Todavia, a Christie’s divulgara em 19 de Dezembro de 2013, quando foi tornada pública a decisão do Estado português de adjudicar o leilão, que iniciara a instalação das obras de Miró na sua sede em Londres, divulgando estas imagens.

 

 

Vejamos então o jogo de ilusão das pinturas de Miró, entre paredes brancas e paredes pretas, de 19 de Janeiro de 2013 a 20 de Janeiro de 2014:

 

20 de Janeiro de 2014, no Público. (nas instalações da Christie’s falta um prumo).

19 de Dezembro de 2013

 

 

Bem, entretanto, parece que não há leilão.

 

Irão as pinturas aguardar pelos próximos episódios em parede branca, ou em parede preta?

 

Aceitam-se vaticínios.

 

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2 comentários

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De Joaquim a 03.02.2014 às 20:33

Realmente há algo que não bate certo, sendo os Mirós pertença do Estado Português e estando expostos agora numa sala de paredes pretas, o que significa o terem estado expostas anteriormente numa sala branca? Já estavam nessa sala branca quando o estado autorizou o leilão portanto. Quase parece que os mirós já pertencem à Christie's muito antes de ouvimos falar desta polémica. Já cheira mal. E o Público não está a expor imagens da sua autoria, deve ter retirado da net. 85 Mirós? Fantochada.
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De Eu a 04.02.2014 às 15:40

Mas alguém duvida que os quadros não estão na posse ou nem pertencem ao estado há muito tempo? Acabaram de autorizar o leilão por isso mesmo! o governo é que não sabe como dizer aos portugueses que lançou em défice público uma dívida resultante de activos extravagantes que nem sequer estão na posse do estado afinal. Se suspendessem o leilão, como é que vinham quadros para Portugal, quadros que nem nos pertencem? 

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